As tartarugas marinhas, assim como todos os outros seres vivos, fazem parte do ecossistema e, se originaram a partir de formas primitivas. Estas formas primitivas evoluíram e, se estavam aptas foram se mantendo nos ecossistemas. De outra forma se extinguiriam.
Esta sobrevivência esta relacionada a interação com outras espécies, que também se tornam dependentes umas das outras.
As tartarugas marinhas fazem parte de toda uma cadeia alimentar e, que, se um dos elos for excluído, todo um desequilíbrio ecológico pode e vai acontecer! Afetando direta ou indiretamente a existência de outros seres!
Na natureza as tartarugas são controladoras de populações de águas-vivas, corais, pequenos peixes, algas e etc. Por outro lado são alimento na fase adulta de tubarões e, na fase jovem de aves, caranguejos, polvos, pequenos mamíferos, répteis, entre outros.
Só para se ter ideia de um possível dano ambiental que poderia afetar o homem: Tartarugas são um dos poucos animais que se alimentam de águas-vivas. Se todas fossem extinguidas, a longo prazo, as praias estariam superpovoadas por águas-vivas, o que tornaria o banho de mar impossível, já que estes animais podem causar sérios danos a população!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Começa temporada 2012/2013: tartarugas marinhas voltam às praias para desovar
Até março próximo, as fêmeas de quatro das cinco espécies que ocorrem no Brasil retornam às praias em que nasceram para depositar seus ovos - a tartaruga verde (Chelonia mydas) se reproduz de dezembro a julho, nas ilhas oceânicas. As bases do Tamar em áreas de desovas no litoral (Bahia, Sergipe, Rio Grande do Norte, Espírito Santo e Rio de Janeiro) estão a postos para intensificar o trabalho nas praias e no mar. Outras bases, como as do Ceará, São Paulo e Santa Catarina, ficam em áreas de alimentação, passagem e descanso das tartarugas marinhas.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Onde posso encontrar tartarugas marinhas em seu habitat natural?
Em praias de litorais brasileiros.Muitas tartarugas marinhas tambem podem ser avistadas nas temporadas de reprodução.Nas praias de Ubatuba e Fernando de Noronha há grandes possibilidades de avistar tartarugas marinhas em seu habitat natural.Outros lugares em que há tartarugas marinhas é em Cabo Verde,onde as tartarugas marinhas são muito respeitadas pela sua constante presença no local.
Você também pode vê-las em reservas naturais marítimas,mas com autorização.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Tamar solta em dezembro o filhote de tartaruga marinha número "15 milhões"
" E vamos continuar nessa luta por mais 33 anos ou até quando for preciso”, diz Guy Marcovaldi, chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas (Tamar), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
E para comemorar essa façanha:
Venha comemorar com o projeto TAMAR seus 33 anos!
Data: 14/12/12
Local: Na sede nacional do Centro, na Praia do Forte, na Bahia
terça-feira, 24 de julho de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
Tartaruga na areia
Fui a praia da Pipa, no Rio Grande do Norte. Pelo menos essa praia era mais limpa. Não precisei ficar dando moral para os outros.
Sentei na areia e comecei a fazer um castelinho. Mas desmoronou. Então resolvi fazer uma coisa bem mais bonita e que eu amo: tartaruga!!!
Ficou tão lindo que tirei algumas fotos.
Sentei na areia e comecei a fazer um castelinho. Mas desmoronou. Então resolvi fazer uma coisa bem mais bonita e que eu amo: tartaruga!!!
Ficou tão lindo que tirei algumas fotos.
sábado, 21 de julho de 2012
Projeto Tamar recupera 3 espécies de tartarugas marinhas
A um mês do Projeto Tamar completar 28 anos, o Brasil celebra a recuperação de três espécies em perigo de extinção. O projeto, que tem como foco a conservação das espécies de tartarugas marinhas, fez com que as espécies em perigo de extinção tivessem suas populações aumentadas significativamente nos últimos anos. Em um ato público na Praia do Forte, sede do projeto, o Tamar comemorou a marca de 9 milhões de filhotes de tartaruga protegidos desde o seu nascimento.
"A confiança no projeto e o apóio à população local e às instituições", unido à adoção de leis que proíbem a caça de tartarugas e captura de ovos, pesca e o uso do casco do animal para a produção de artesanato são as chaves do sucesso do projeto, segundo o oceanógrafo Guy Marcovaldi, oceanógrafo e coordenador do Tamar.
Os dados obtidos através da monitoração, durante quinze anos, das tendências populacionais das tartarugas marinhas demonstram que a quantidade de tartarugas que chegam anualmente às costas do País para desovar aumentou significativamente. Algumas espécies chegaram a ter a população aumentada em quinze vezes.
Para Marcovaldi, os números apontam "a grande vitória da natureza", apesar de ainda faltar muito a ser feito. O coordenador do projeto afirma, ainda, que mesmo com a recuperação de algumas espécies, as tartarugas marinhas ainda correm risco de extinção na costa brasileira. Das cinco espécies presentes na costa do País, ainda estão em perigo a Chelonia mydas e a Dermochelys coriacea, a maior de todas, que pode chegar a 700 kg.
"A luta tem que continuar, já que as ameaças continuam e o perigo é grande. Como embaixadoras do mar, as tartarugas levam ao mundo a bandeira da conservação marinha, a mensagem de vida", segundo informe especial do Projeto Tamar de dezembro.
A ocupação desordenada do litoral brasileiro, a contaminação da água dos oceanos e a pesca são os principais riscos às espécies de tartarugas. Especialistas advertem que, hoje, a pesca é a principal ameaça ao animal, já que as tartarugas também ficam presas em redes, onde morrem asfixiadas.
No projeto, as tartarugas são marcadas e registradas por especialistas que recolhem amostras de sangue e tecidos dos animais para estudos genéticos. No total, o projeto conta com 1.300 trabalhadores e colaboradores, em sua maioria selecionados entre os habitantes das comunidades costeiras.
A extinção
Se na água, depois de adultas, elas praticamente não têm predadores naturais, em terra, encontram seu maior inimigo: o homem.
As tartarugas têm mais de 150 milhões de anos, resistiram a inúmeras ameaças, inclusive adaptando-se de seu habitat original que era a terra, para o marítimo, o que gerou várias mutações no processo de adaptação, mantendo apenas a desova em terra - em praias desertas e durante a noite. Este é seu ponto mais vulnerável. O crescimento da população e a invasão das praias tanto por pessoas como com luz elétrica, diminuem drasticamente os locais de reprodução das tartarugas marinhas.
Quando vêm à praia para depositarem seus ovos, correm o risco de morrer para virar sopa. A tartaruga gigante é vítima da poluição. Elas confundem sacos plásticos com água-viva, sua principal refeição, e ao engolir tais embalagens acabam morrendo sufocadas. Outras são vítimas das redes de pesca, principalmente de camarão. Presas, não conseguem subir à tona para respirar, e se afogam. Outras são mortas somente para a retirada de seu casco, que possui um alto valor comercial.
Agindo sem nenhuma consciência ambiental e visando sempre o lucro, a ganância do homem conseguiu colocar as 8 espécies de tartarugas marinhas existentes no planeta, na lista dos animais em extinção.
As tartarugas têm mais de 150 milhões de anos, resistiram a inúmeras ameaças, inclusive adaptando-se de seu habitat original que era a terra, para o marítimo, o que gerou várias mutações no processo de adaptação, mantendo apenas a desova em terra - em praias desertas e durante a noite. Este é seu ponto mais vulnerável. O crescimento da população e a invasão das praias tanto por pessoas como com luz elétrica, diminuem drasticamente os locais de reprodução das tartarugas marinhas.
Quando vêm à praia para depositarem seus ovos, correm o risco de morrer para virar sopa. A tartaruga gigante é vítima da poluição. Elas confundem sacos plásticos com água-viva, sua principal refeição, e ao engolir tais embalagens acabam morrendo sufocadas. Outras são vítimas das redes de pesca, principalmente de camarão. Presas, não conseguem subir à tona para respirar, e se afogam. Outras são mortas somente para a retirada de seu casco, que possui um alto valor comercial.
Agindo sem nenhuma consciência ambiental e visando sempre o lucro, a ganância do homem conseguiu colocar as 8 espécies de tartarugas marinhas existentes no planeta, na lista dos animais em extinção.
Tartarugas em perigo
Hoje fui a praia de Jenipabu, no Rio Grande do Norte e encontrei vários exemplares de "sujeira" indo para o mar.
Fico pensando quantas tartarugas já morreram por causa desses exemplares.
A situação está se agravando ao longo do tempo. Depois da época da caça predatória, a morte de várias tartarugas são ocasionadas pela sujeira deixada nas praias. Elas ingerem as sacolas plásticas principalmente porque se confundem com suas presas, as águas-vivas. Elas não conseguem fazer a digestão dessas sacolas e acabam morrendo.
As providências a tomar são muito poucas. Tenho vontade de ir juntando a sujeira de tudo, mas é impossível. Se pelo menos pudéssemos ter a colaboração de todos...
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