Tartarugas marinhas costumam ser apanhadas acidentalmente e mortas em atividades pesqueiras, uma situação que um novo estudo quer mapear pela primeira vez na tentativa de salvar os quelônios da extinção.
Segundo a pesquisa, publicada no periódico Ecosphere, tartarugas no Pacífico leste, no Atlântico Norte, no sudoeste do Atlântico e no Mediterrâneo são as que sofrem as maiores taxas de mortalidade devido a capturas acidentais.
No entanto, segundo o estudo, não se conhece suficientemente o problema em grande parte do mundo.
Os cientistas também descobriram que a pesca próximo à costa representa uma ameaça significativa às tartarugas.
Um estudo prévio demonstrou que o uso de redes com dispositivos de escape para tartarugas pode reduzir drasticamente as mortes acidentais dos quelônios.
Seis das sete espécies de tartarugas do mundo são consideradas em risco de extinção
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Jornada transoceânica de tartarugas marinhas é revelada pela primeira vez!
As viagens épicas da gigantesca tartaruga-de-couro pelo Atlântico Sul são
acompanhadas pela primeira vez graças a uma pesquisa inovadora com localização
por satélite!
A pesquisa, publicada nesta quarta-feira, 5, na revista britânica Proceedings of the Royal Society B, lançou uma nova luz sobre o comportamento migratório pouco conhecido desses animais. Os cientistas acompanharam o movimento da maior colônia de reprodução do mundo no Gabão, África Central, enquanto as tartarugas voltavam para áreas de alimentação em todo o Atlântico sul.
Das 25 fêmeas estudadas nessa nova pesquisa, três rotas migratórias foram identificadas - incluindo uma travessia de 7.563 km pelo Atlântico Sul, da África até a América do Sul.
Outras rotas também envolvem grandes distâncias. Os animais migram do Gabão para hábitats ricos em alimentos no sudoeste e sudeste do Atlântico e na costa da África Central. Eles permanecem nessas áreas por 2 a 5 anos, para criar reservas para se reproduzir quando retornarem ao Gabão.
Segundo o Dr. Matthew Witt, "apesar de uma extensa pesquisa sobre as tartarugas, ninguém tem realmente certeza até agora sobre os caminhos que elas tomam no Atlântico Sul. O que nós mostramos é que existem três rotas de migração claras por áreas de alimentação procuradas novamente após o acasalamento no Gabão, embora os números de cada estratégia adotada variassem anualmente. Não sabemos ainda o que influencia essa escolha, mas sabemos que essas viagens são verdadeiramente notáveis - com uma fêmea acompanhada por milhares de quilômetros viajando em linha reta através do Atlântico".
No Oceano Pacífico, a população de tartarugas marinhas sofreu uma queda vertiginosa nas últimas três décadas. Uma única colônia de filhotes no México diminuiu de 70 mil em 1982 para apenas 250 em 1998-9. A causa exata dessa dramática redução ainda não é clara, mas a colheita de ovos de tartaruga e a pesca têm sido identificadas como fatores potenciais.
No Atlântico, os níveis de população são maiores, mas, por causa de variações no número de locais de reprodução a cada ano, não está claro se os animais estão em declínio. Conservadores estão interessados em agir agora na região para evitar uma repetição da história do Pacífico.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,jornada-transoceanica-de-tartarugas-marinhas-e-revelada-pela-primeira-vez,662419,0.htm
A pesquisa, publicada nesta quarta-feira, 5, na revista britânica Proceedings of the Royal Society B, lançou uma nova luz sobre o comportamento migratório pouco conhecido desses animais. Os cientistas acompanharam o movimento da maior colônia de reprodução do mundo no Gabão, África Central, enquanto as tartarugas voltavam para áreas de alimentação em todo o Atlântico sul.
Das 25 fêmeas estudadas nessa nova pesquisa, três rotas migratórias foram identificadas - incluindo uma travessia de 7.563 km pelo Atlântico Sul, da África até a América do Sul.
Outras rotas também envolvem grandes distâncias. Os animais migram do Gabão para hábitats ricos em alimentos no sudoeste e sudeste do Atlântico e na costa da África Central. Eles permanecem nessas áreas por 2 a 5 anos, para criar reservas para se reproduzir quando retornarem ao Gabão.
Segundo o Dr. Matthew Witt, "apesar de uma extensa pesquisa sobre as tartarugas, ninguém tem realmente certeza até agora sobre os caminhos que elas tomam no Atlântico Sul. O que nós mostramos é que existem três rotas de migração claras por áreas de alimentação procuradas novamente após o acasalamento no Gabão, embora os números de cada estratégia adotada variassem anualmente. Não sabemos ainda o que influencia essa escolha, mas sabemos que essas viagens são verdadeiramente notáveis - com uma fêmea acompanhada por milhares de quilômetros viajando em linha reta através do Atlântico".
No Oceano Pacífico, a população de tartarugas marinhas sofreu uma queda vertiginosa nas últimas três décadas. Uma única colônia de filhotes no México diminuiu de 70 mil em 1982 para apenas 250 em 1998-9. A causa exata dessa dramática redução ainda não é clara, mas a colheita de ovos de tartaruga e a pesca têm sido identificadas como fatores potenciais.
No Atlântico, os níveis de população são maiores, mas, por causa de variações no número de locais de reprodução a cada ano, não está claro se os animais estão em declínio. Conservadores estão interessados em agir agora na região para evitar uma repetição da história do Pacífico.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,jornada-transoceanica-de-tartarugas-marinhas-e-revelada-pela-primeira-vez,662419,0.htm
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